A natureza e o urbanismo têm igual espaço nos registros de Aramaca. A relação do ser humano como agente transformador de seu meio ao mesmo tempo que é transformado por ele é seu objeto de investigação, não porque espera descobrir ali uma grande revelação, mas justamente por saber que é um mistério belo demais para ser desvendado.
Mais que impressões de viagem, Caminhos por Onde Andei retratam ambientes nos quais a vida acontece. “Tem gente que preferiria morar em um asteroide, como na literatura francesa, e mudar a cadeira para ver o sol se por. Eu mudaria minha cadeira para ver o sol nascer. O advogado pensa no fim; o fotógrafo pensa no início: o início dos tempos, o início de tudo”.